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domingo, 28 de agosto de 2016
Aquífero Alter do Chão tem água suficiente para abastecer população mundial
Uma enorme dimensão física formada por fauna, flora, rios e diversos ecossistemas, componentes fundamentais de manutenção do equilíbrio dinâmico da Terra e de relevância estratégica para toda a humanidade: não é de hoje que a região amazônica atrai olhares do mundo inteiro. A biodiversidade da maior floresta tropical do planeta é tida como uma fonte inestimável de possibilidades econômicas à espera de estudos e descobertas. E é nesse cenário que se localiza o Aquífero Alter do Chão, uma reserva com cerca de 86,4 quatrilhões de litros de água subterrânea, suficiente para abastecer a população mundial em cerca de 100 vezes.
É isso mesmo: 86,4 quatrilhões de litros de água potável, localizados em uma formação geológica sob os Estados do Amazonas, Pará e Amapá.Esse número impressionante foi obtido com base em pesquisas realizadas pelo professor André Montenegro Duarte, do Instituto de Tecnologia, da Universidade Federal do Pará. “Os poços da pesquisa de petróleo perfurados pela Petrobras, por exemplo, foram fontes importantes de informação, porque, sendo bastante profundos, fornecem indicações sobre a espessura dos aquíferos. Já com os poços para abastecimento, chegamos a parâmetros hidrogeológicos fundamentais para se ter ideia do volume e da produtividade de água do Alter do Chão”, explica o orientador da pesquisa, professor Francisco Matos. Cerca de 40% do abastecimento de água de Manaus é originário do aquífero Alter do Chão, como também é o caso de Santarém e de outras cidades situadas sobre a Bacia Sedimentar Amazônica. Protegida da contaminação O aquífero é um tipo de formação geológica capaz de armazenar e liberar a água. Há outras unidades que podem armazenar, mas não permitem que a água que está dentro delas seja utilizada. Para fazer uma analogia, o aquífero seria como uma esponja, como as que servem para lavar louças em casa. A esponja fica cheia d’água, mas se ela for movimentada ou pressionada, a substância é liberada. O nome Alter do Chão se dá em referência a uma das mais belas praias do País, situada na região de Santarém. Segundo Francisco Matos, a existência desse aquífero já é conhecida na literatura da área desde a década de 50. “Ainda não temos uma avaliação exata sobre a sua real extensão e a quantidade de água que contém. A novidade da pesquisa de André Montenegro é, justamente, o valor apontado de 86,4 quatrilhões de litros de água, que é, realmente, uma coisa fabulosa em termos de reserva”, ressalta o professor Francisco Matos. As águas subterrâneas representam a maioria das águas no mundo. “Se você pensar, por exemplo, no caso da Amazônia, as águas visíveis, ou seja, as contidas nos rios, lagos, chuvas, representam 16% do total existente, enquanto 84% correspondem à água subterrânea”, explica o professor. Isso quer dizer que os aquíferos são grandes depósitos de água de qualidade, pois as águas subterrâneas são muito mais protegidas do que as águas superficiais, uma vez que estão menos sujeitas a processos externos de contaminação.
É assim que os aquíferos da Amazônia, na relação que estabelecem com as outras formas de ocorrência de água, dentro do chamado ciclo hidrológico, agregam grande valor ambiental, econômico e estratégico. Além do Alter do Chão, outro aquífero importante na região é o denominado Pirabas, situado em profundidades entre 100 e 120 metros. Ele oferece água de excelente qualidade na Região Metropolitana de Belém e é responsável por, aproximadamente, 20% do abastecimento público. No Brasil, há outros aquíferos importantes, como é o caso do Guarani, considerado o maior aquífero nacional .
No Nordeste, estão os aquíferos Urucuia (BA), Serra Grande(PI) e Cabeças (MA).VALOR ESTRATÉGICO DA RESERVA Extrapolando o contexto amazônico e analisando o contexto mundial, a água é um recurso que, em grande parte do planeta, está se tornando escasso. Do total de água existente no mundo, 97,5% são de águas que se encontram nos oceanos, ou seja, água salgada, restando apenas 2,5% de água doce, dos quais, 1,75% se encontra em calotas e geleiras polares. Sobra, portanto, tão somente 0,75% que ainda precisa ser repartido entre cerca de sete bilhões de pessoas (total de habitantes da Terra).
Aquífero Guarani
O mais precioso bem da humanidade encontrou nos subterrâneos do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai o seu maior reservatório. O Aquífero Guarani é a principal reserva subterrânea de água doce da América do Sul e um dos maiores sistemas aquíferos do mundo, ocupando uma área total de 1,2 milhões de km² na Bacia do Paraná e parte da Bacia do Chaco-Paraná.
Oitocentos e quarenta mil quilômetros quadrados do reservatório estendem-se pelo Brasil (840.000 Km²), 58.500 Km² estão no Paraguai, 58.500 Km² no Uruguai e 255.000 Km² na Argentina, A maior ocorrência do Aqüífero Guarani se dá em território brasileiro (2/3 da área total) abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O Aquífero Guarani, denominação do geólogo uruguaio Danilo Anton em memória do povo indígena da região, tem uma área de recarga de 150.000 Km² e é constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai,Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).
O Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer. Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explorável sem riscos para o sistema aquífero. As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços têm cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/h.
No Estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de 17.000 Km² onde se encontra a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobrexplotação do aquífero com o conseqüente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos d'água superficiais.
1- Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aquífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.
2- O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho.
3- Nas margens do aquífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer.
4- A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus.
terça-feira, 16 de agosto de 2016
América
Latina
(política, economia, aspectos geográficos) - resumo, dicas e questão
comentada
A América Latina
compreende mais de 20 países. Todos são ex-colônias de potências europeias de
idiomas latinos e falam espanhol, português ou francês. Países colonizados por
Holanda e Inglaterra, caso de Guiana, Belize e Suriname, não são considerados
latinos. Nos Estados Unidos da América, entretanto, usa-se a expressão América
Latina para designar todos os países centro e sul-americanos, sem distinção do
idioma falado.
Aspectos Físico-Naturais
A maior parte das terras latino-americanas está na zona intertropical, que condiciona suas vegetações e climas. O relevo da região varia das altas cordilheiras na porção oeste (derivadas de dobramentos modernos) a grandes planícies fluviais (como a do rio Amazonas). De forma geral, a oeste, o relevo é recente e elevado. A leste, é antigo, desgastado e rebaixado.
Aspectos políticos e humanos
Toda a América Latina é marcada pelo subdesenvolvimento, pela industrialização tardia e dependente de capital externo, pelos problemas sociais e políticos e, em certa medida, pela instabilidade política.
A região engloba diversas
etnias, principalmente por causa de movimentos demográficos ocorridos durante a
época colonial como a chegada forçada de negros da África Subsaariana e a
vinda de europeus na passagem do século 19 para o 20.
Assim, há países com
expressiva população descendente de ameríndios (caso de Bolívia e Peru), de
africanos (Brasil, Venezuela, Colômbia e países do Caribe) e de europeus
(Argentina, Uruguai e Chile). O idioma mais falado na região é o espanhol,
seguido pelo português (por conta da grande população brasileira) e pelo
francês.
Aspectos
econômicos
Considerada economicamente subdesenvolvida, a América Latina caracteriza-se por ser grande exportadora de produtos agrícolas e minerais para os países desenvolvidos. O setor primário, portanto, é muito importante para a economia de seus países e emprega parcela significativa da população regional.
Extrativismo
mineral: alguns dos maiores produtores mundiais de
determinados minerais são latino-americanos. Isso ocorre, por exemplo, com o
petróleo (com Venezuela, México e, agora, o Brasil, por conta da camada
pré-sal), o ferro (Chile e Brasil são primeiro e o segundo maiores produtores
mundiais), o manganês (Brasil é o segundo maior produtor mundial), o estanho
(Bolívia), a prata (México e Peru) e a platina (Colômbia).
Agropecuária: na
América Latina, o setor é marcado por grande concentração de terras, que gera diversos
conflitos fundiários especialmente no México, no Brasil e na Bolívia. Em
geral, a agricultura e a pecuária tradicional (culturas extensivas, com
técnicas primitivas e sem seleção de plantel) fornecem alimentos para as
populações urbanas e rurais. Quando moderna e mecanizada, a produção
agropecuária regional está muito vinculada ao capital externo e destina-se,
sobretudo, à exportação.
Indústria: Brasil, Argentina e México possuem parques industriais expressivos, com indústria de base e de tecnologias de ponta, mas são exceções. A maior parte dos países latino-americanos detém apenas indústrias tradicionais têxteis, alimentícias e de beneficiamento de matérias-primas para exportação.
Fique atento
Recentes tensões da região apareceram com destaque nos noticiários nacionais e internacionais. Alguns exemplos são:
- Reativamento da 4ª Frota Naval americana, encarregada de patrulhar o Atlântico Sul e mantê-lo como zona de influência exclusiva norte-americana;
- Aumento de tensões
entre Colômbia e Venezuela por conta do ataque colombiano às Farc (Forças
Armadas Revolucionarias da Colômbia) no Equador e ao acordo militar que permite
aos EUA construir bases militares na Colômbia;
- Modernização do arsenal militar da Venezuela;
- Organismos
multinacionais como a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) e a Alba (Aliança
Bolivariana para as Américas) são tentativas de integrar e unir os países
latino-americanos aliados às ideologias dessas organizações.
- Surgimento do
bolivarianismo como ideologia da América Latina principalmente na Venezuela e
na Bolívia em contraposição ao neoliberalismo.
Como
pode cair no vestibular?
Em 2009, houve grandes acontecimentos na América Latina: tensões envolvendo Venezuela e Colômbia, movimento separatista em Santa Cruz, na Bolívia, e crise política em Honduras (com grande destaque internacional para a atuação do Brasil no caso). Vale a pena procurar se informar sobre esses e outros eventos atuais da região.
Como já caiu no vestibular?
(Unesp) Um dos fatos mais
importantes destes anos da década de 70 foi, sem dúvida, uma tragédia: a
insurreição militar que em 11 de setembro de 1973 derrubou o governo
democrático de Salvador Allende e mergulhou o Chile num banho de sangue. (Eduardo Galeano. As veias abertas da América
Latina.)
Este acontecimento relaciona-se:
a) aos golpes de Estado
promovidos pelos militares em países latino-americanos, com apoio dos Estados
Unidos, na defesa de seus privilégios econômicos no continente.
b) ao projeto de integração latino-americana promovido pela OEA, que possuía o direito de intervenção nos países onde o governo favorecesse interferências norte-americanas na economia.
c) à política de militarização dos países da América Latina, que visava promover a integração econômica por intermédio da ALALC e impedir a internacionalização socialista de Cuba.
b) ao projeto de integração latino-americana promovido pela OEA, que possuía o direito de intervenção nos países onde o governo favorecesse interferências norte-americanas na economia.
c) à política de militarização dos países da América Latina, que visava promover a integração econômica por intermédio da ALALC e impedir a internacionalização socialista de Cuba.
d) à política de direitos
humanos dos Estados Unidos, que auxiliava os setores militares
latino-americanos a incrementar a indústria nacional e promover reformas
sociais nas áreas mais carentes do continente.
e) às ditaduras militares
impostas por intermédio de golpes de Estado em países latino-americanos, que
visavam impedir a interferência de potências estrangeiras e nacionalizar a
economia.
GABARITO:
1. Resposta correta: A
domingo, 14 de agosto de 2016
Água, entenda como ela é fundamental também no vestibular
Escassez
O volume de água que circula no planeta não diminui nem aumenta. Ele está constante no processo de reciclagem natural: evapora com o calor, cai sob forma de chuva, escorre para o fundo da terra e retorna para a superfície, onde volta a evaporar.
A crise de água está muito mais ligada ao seu mau uso do que aos fatores naturais que poderiam gerar escassez. Além disso, vale lembrar que a quantidade de água na Terra é sempre a mesma, mas a quantidade de seres que a consomem é crescente. O desperdício e a contaminação dos mananciais são as principais ações humanas que causam desfalque nos recursos hídricos.
Estima-se que apenas 2,5% da água espalhada pelo globo seja doce. Para piorar esse quadro, a maior parte dessa água não está disponível para consumo – ou está escondida em depósitos subterrâneos ou está congelada nas geleiras e calotas polares. Com isso, a real proporção de água doce a que temos acesso imediato corresponde a 0,4% da água do mundo.
Conflitos
De acordo com o Programa Para o Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (Unep), cerca de um a cada seis indivíduos não tem acesso à água limpa e em quantidade adequada para garantir a saúde e o desenvolvimento social e econômico. Isso acontece, em primeiro lugar, porque a água não é distribuída de maneira equilibrada pelo planeta.
Algumas regiões dispõem de recursos hídricos abundantes enquanto outras não conseguem suprir o mínimo recomendado pela ONU – cerca de 20 a 50 litros diários por pessoa. Alguns países da África e do Oriente Médio já foram foco de conflitos armados motivados pela escassez de água. O domínio sobre essas fontes é questão estratégica de segurança nacional. Se não for bem administrada, pode gerar um contingente de 100 milhões de refugiados nos próximos 20 anos.
As guerras pelo controle de rios, lagos e reservatórios fazem parte da história da humanidade desde seus primórdios. A Síria briga com a Turquia e o Iraque pelo controle da bacia dos rios Tigre e Eufrates; israelenses e palestinos brigam pelos lençóis da Cisjordânia; Bangladesh reclamou que a barragem indiana de Farakka desvia parte da vazão do rio Ganges para longe de seu território. Resultado: nos úlimos 190 anos foram estabelecidos mais de 400 tratados internacionais para o uso compartilhado de recursos hídricos.
Disparidade no consumo
Quando pensamos no crescimento demográfico e em sua relação com o consumo de água no planeta, pensamos nas bocas sedentas e no uso cotidiano da água através de torneiras, chuveiros e descargas em vasos sanitários. Não podemos excluir esse tipo de “gasto” dos cálculos, mas a maior demanda por recursos hídricos surge da necessidade de geração de energia, que varia de acordo com desenvolvimento das sociedades no campo e na indústria.
Quanto mais rica é uma população, maior é a demanda de água por cabeça. A disparidade entre o consumo dos países ricos e pobres influi diretamente na rotina de seus habitantes. Calcula-se que os africanos gastem 40 bilhões de horas a cada ano em atividades como coleta e transporte de água potável para consumo. Em termos práticos, esse tempo seria precioso para a produção de conhecimento e riqueza no continente.
Degradação
A contaminação da água do subsolo por pesticidas e outras substâncias tóxicas usadas na agricultura pode inutilizar aquíferos para sempre. Os rios e lagos também podem morrer devido ao excesso de algas, que acabam com o oxigênio da água, tornando-a imprópria para peixes e toda a fauna aquática. Isso acontece quando os nutrientes do solo são arrastados pelas chuvas para os rios e lagos, estimulando o crescimento das algas.
A questão dos efluentes tóxicos exige observância das indústrias. Muitos rios ficam poluídos porque as substâncias contaminantes - como o mercúrio presente em aparelhos eletrônicos e os usados na mineração - tornam os efluentes industriais venenosos.
Dentre os problemas mais urgentes, destacam-se a impermeabilização do solo que prejudica a recarga dos aquíferos e as redes de esgoto sem tratamento, que contaminam as fontes subterrâneas e espalham doenças letais.
Abuso
Parece ironia, mas, quanto mais próspera é a economia global, maior é a sede do planeta. No decorrer do século XX, muitos ambientes aquáticos foram comprometidos por projetos de irrigação e ocupação irregular do solo. O mar de Aral é o exemplo extremo dessa situação.
Em 60% das cidades europeias com mais de 100 mil habitantes, o consumo de água subterrânea é maior do que sua taxa de reposição. A Cidade de México fica sobre um lençol freático responsável por 72% do abastecimento. Seis mil poços sugam 52 m³ por segundo e recebem apenas 28 m³ por segundo. Esse esvaziamento do lençol faz a cidade afundar 10 cm por ano.
Mudanças climáticas
As mudanças que mais afetam os recursos hídricos do planeta causam as chuvas ácidas e o derretimento das geleiras. Entenda como e por que.
No caso das chuvas ácidas, os óxidos liberados pela queima de combustíveis reagem com a água e o oxigênio atmosféricos, formando os ácidos sulfúrico e nítrico. Quando as chuvas carregam esses ácidos, o resultado é o envenenamento dos rios, da terra, a morte da vegetação e o surto de doenças.
Quanto ao fim das geleiras, estima-se que 80% das geleiras do Himalaia possam sumir em 30 anos, reduzindo a vazão dos principais rios asiáticos, responsáveis pelo abastecimento de mais de 16% da população mundial. A redução da neve nos Andes, nascente do rio Amazonas, afetará toda a América do Sul. Isso diz respeito não só ao abastecimento, mas também a novas mudanças bruscas nos aspectos climáticos, fechando um ciclo desastroso.
Saneamento básico e saúde
O corpo humano é constituído por 60% de água. Ela é fundamental para manter a integridade dos tecidos, a oxigenação do sangue e o funcionamento dos órgãos. Por esses motivos, o primeiro sintoma de escassez hídrica em uma região é o aumento vertiginoso dos problemas de saúde em sua população.
Consumir água imprópria para beber e cozinhar é uma das principais causas de morte nas zonas periféricas do mundo. A falta de saneamento básico influi diretamente na estrutura social de uma população: nenhuma criança consegue estudar e se não tiver condições mínimas de higiene que permitam sua boa formação física e intelectual.
No Brasil, cerca de 28 mil habitantes morrem todo ano em decorrência de algum fator relacionado à disponibilidade ou à qualidade da água e à falta de saneamento. No mundo, a água contaminada mata 1,6 milhões de crianças por diarreia a cada ano.
Exercício sobre meio ambiente:
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
CRISES DO PETRÓLEO
Transformado em uma das mais importantes fontes de energia do mundo, o petróleo ainda ocupa posição fundamental no sustentáculo de várias economias. Atualmente, a variação do preço do barril no mercado internacional é capaz de provocar crises econômicas de grandes proporções. Desde os mega investidores até os mais simples consumidores da cadeia econômica, se transformam em um frágil alvo das oscilações do “diamante negro”.
A expansão de seu consumo aconteceu, inicialmente, graças à popularização dos automóveis produzidos em série e a utilização de motores combustíveis em outros meios de transporte. Com isso, na primeira metade do século XX, grandes indústrias petroleiras buscaram capitanear a exploração desse recurso, principalmente no Oriente Médio. Frágeis ou mesmo sem condições de controle, essas nações viram sua riqueza nacional sistematicamente explorada.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, essa situação se transformou com a ascensão de governos interessados em controlar a exploração de petróleo em seus próprios países. Em posição frágil, por conta das terríveis perdas causadas pelas guerras, as grandes nações capitalistas não tiveram outra opção a não ser reconhecer a nova política das nações médio-orientais. Enfim, era melhor reduzir os lucros da exploração do que correr o risco de não ter acesso aos valiosos barris de petróleo.
Apesar disso, outras questões políticas serviram para que o controle exercido pelas nações do Oriente Médio causasse serias preocupações aos grandes capitalistas. No começo da década de 1970, as nações produtoras começaram a regular o escoamento da produção petrolífera por conta de sua natureza não renovável. Em 1973, o valor do barril mais que triplicou em um curto período de três meses.
Nessa mesma época, a crise entre os produtores orientais e o bloco capitalista piorou com o estouro da Guerra do Yom Kippur. Esse foi um dos vários conflitos entre árabes e judeus envolvendo os territórios da Palestina. Discordando da ofensiva judaica, as nações árabes vizinhas, produtoras de petróleo, organizaram um boicote contra toda a nação que apoiasse a causa dos israelenses. Não suportando a elevação do barril para a casa dos US$ 40,00, vários países abandonaram a guerra.
Outra crise de grandes proporções também aconteceu no ano de 1979, quando os iranianos organizaram a deposição do ditador Xá Reza Pahlevi. Com a sua saída do poder, o cenário político do Irã foi controlado pelos xiitas apoiadores do aiatolá Khomeini. Até a organização do setor petrolífero desta nação, o barril de petróleo atingiu o estratosférico preço de US$ 80,00. Somente na segunda metade da década de 1980 que o valor do petróleo passou a diminuir.
O destaque destas duas crises indica que a economia de nações poderosíssimas está intimamente ligada a essa fonte de energia. Sendo o petróleo um recurso natural não renovável, muitos países investem na exploração de outras fontes de energia que possam sustentar o quadro econômico futuro. Contudo, ainda é difícil imaginar as várias transformações que um mundo sem petróleo poderia exercer na economia, na sociedade e, até mesmo, no jogo político internacional.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
FONTES NÃO RENOVÁVEIS DE ENERGIA
As fontes não renováveis são aquelas que se utilizam de recursos naturais que não se disponibilizam continuamente na natureza.
As fontes não renováveis de energia são aquelas que se utilizam de recursos naturais esgotáveis, ou seja, que terão um fim, seja em um futuro próximo, seja em um período de médio ou longo prazo. Em alguns casos, esse tipo de energia costuma apresentar problemas de ordem ambiental, além de disputas envolvendo a extração e comercialização de suas matérias-primas.
Os principais exemplos de fontes de energia não renováveis são os combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural e xisto betuminoso) e os combustíveis nucleares. A seguir, você pode conferir um resumo de cada um desses tipos citados.
Petróleo
O Petróleo é, ainda nos dias atuais, a principal matéria-prima e uma das principais fontes de energia do mundo. Assim sendo, sua extração e utilização foram e ainda são alvos de conflitos envolvendo potências imperialistas e países produtores e refinadores. Trata-se, assim, de um recurso natural de caráter estratégico, pois é amplamente utilizado por veículos, constituindo-se como um elemento importante nos meios de transporte, além de também poder ser utilizado na fabricação de produtos derivados, notadamente o plástico.
Plataforma de extração de petróleo
Sabe-se que o petróleo é um hidrocarboneto que se forma a partir da deposição de restos orgânicos de animais e vegetais no fundo dos oceanos, onde também se constituem as bacias sedimentares. Assim, o soterramento desse material durante a consolidação das diversas camadas de sedimentos ao longo dos anos dá origem a um ambiente desprovido de oxigênio que se torna propício para a constituição de hidrocarbonetos.
Os combustíveis oriundos do petróleo são profundamente criticados sob o ponto de vista ambiental, pois a sua queima é responsável pela emissão de poluentes na atmosfera. Por esse motivo, vários países e entidades vêm buscando alternativas, a exemplo dos biocombustíveis. Além disso, o uso de outras fontes de energia também seria uma importante forma de depender menos economicamente desse tipo de recurso natural. Mesmo assim, podemos dizer que vivemos a “era do petróleo”, em que quem domina ou controla o uso desse material possui, em torno de si, um amplo poder econômico e político.
Carvão Mineral
O carvão mineral passou a ser amplamente utilizado a partir das revoluções industriais resultantes do capitalismo, sendo ainda hoje uma fonte de energia bastante utilizada em todo o mundo, perdendo somente para o petróleo. No total, ele corresponde a pouco menos de 26% dos recursos utilizados na produção de energia mundialmente, um número que cai para cerca de 6% no Brasil.
Área de extração de carvão mineral, uma das fontes de energia mais utilizadas no planeta
A formação do carvão mineral assemelha-se, em partes, com a do petróleo, pois ambos (e também o gás natural) são combustíveis fósseis, que se formaram em áreas sedimentares. Durante o período carbonífero da Era Paleozoica, havia áreas com imensas florestas e pântanos onde houve um gradativo acúmulo de plantas mortas, constituindo um material orgânico que foi por diversas vezes soterrado por várias camadas de sedimentos. Assim, com o tempo, formou-se uma condição natural de grande pressão sobre esse material que se transformou em carvão mineral.
Para extrair o carvão mineral do subsolo, constroem-se túneis e poços. Em alguns casos, sua disponibilidade ocorre em áreas de reservas ambientais ou florestais, o que pode gerar impactos ambientais elevados. Além disso, a queima do carvão mineral é considerada ainda mais poluente que a do petróleo. Esse material foi muito utilizado em trens de ferro como combustível e também é adotado em alguns tipos de usinas termoelétricas.
Gás natural
O gás natural nada mais é do que a mistura de hidrocarbonetos leves na forma gasosa, tais como o metano, etano, propano, butano e outros. Suas reservas encontram-se quase sempre disponibilizadas nas áreas onde se extrai o petróleo, passando pelo mesmo processo de constituição. No entanto, ao contrário do petróleo e do carvão mineral, o gás natural é menos poluente, embora a sua combustão ainda sim apresente alguns níveis de poluição que causam danos à atmosfera.
Usina de produção de gás natural
O gás natural é muito utilizado em usinas termoelétricas, sendo considerado como uma fonte mais vantajosa por apresentar menor impacto ambiental, maior facilidade de transporte, além de uma necessidade quase nula de armazenamento. É também utilizado como fonte de energia em indústrias, residências (gás de cozinha) e também em alguns tipos de veículos com adaptação para esse tipo de combustível.
O transporte do gás natural é realizado por meio de gasodutos, que são estruturas de custo mediano para instalação, mas de fácil manutenção, o que representa certa vantagem em comparação com outras fontes de energia. No Brasil, existem importantes áreas de extração desses recursos, com destaque para a Bacia de Santos, havendo também gasodutos que transportam petróleo retirado da Bolívia, produto de importação.
Xisto betuminoso
O xisto betuminoso é um recurso natural fóssil também encontrado em áreas de rochas sedimentares, em que um material de origem orgânica, sob determinadas condições de pressão e temperatura, forma-se e agrega-se por entre essas rochas. Assim, ao aquecê-las a mais ou menos 500ºC, obtém-se o chamado óleo de xisto, o que é, literalmente, um ato de “tirar óleo de pedra”.
Rocha de onde é extraído o óleo de xisto
O Brasil possui uma das maiores reservas de xisto betuminoso do planeta, o que pode ser visto como uma condição estratégica. Por outro lado, sua extração não é tão vantajosa, pois ele é considerado uma fonte de energia menos eficiente e também com produtividade menor, além de ser responsável por profundos impactos ambientais tanto em sua coleta quanto em sua combustão.
Energia nuclear
A energia nuclear é obtida a partir do processo de fissão nuclear de átomos de urânio, que é considerado uma fonte esgotável de energia. Quando ocorre a fissão do núcleo desse material, libera-se uma grande quantidade de energia, que é utilizada para a produção, principalmente, de eletricidade.
Imagem externa de uma usina nuclear
Trata-se de um recurso energético estratégico, principalmente para países ou regiões que apresentam um baixo potencial hidrelétrico, além de ser menos dependente de outras fontes de energia. As energias nucleares contam com reservas maiores, utilizam menores áreas e não emitem poluentes gasosos na atmosfera.
Por outro lado, existem muitas críticas direcionadas à energia nuclear em razão de suas desvantagens, a saber: a destinação nem sempre eficaz do lixo atômico (radioativo e muito perigoso) das usinas nucleares, os elevados custos de produção, os altos riscos ambientais e sociais em casos de acidentes e também o fato de essa ser a mesma tecnologia utilizada para a fabricação de armamentos nucleares.
Por Me. Rodolfo Alves Pena
Energia Nuclear - Resumo
Energia nuclear é toda a energia associada a mudanças da constituição do núcleo de um átomo, por exemplo, quando um nêutron atinge o núcleo de um átomo de urânio 235, dividindo-o, parte da energia que ligava os prótons e os nêutrons é liberada em forma de calor. Esse processo é denominado fissão nuclear.
A central nuclear é a instalação industrial própria usada para produzir eletricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo uso de materiais radioativos que através de uma reação nuclear produzem calor. Nessas centrais existe um alto grau de segurança, devido à matéria-prima radioativa empregada.
Processo de funcionamento da Usina Nuclear: o reator nuclear (peça principal da usina) usa a energia contida no interior do átomo para, simplesmente, ferver água. Esse calor é empregado por um ciclo termodinâmico para mover um alternador e produzir energia elétrica. Tudo funciona como em uma usina a vapor movida a carvão ou petróleo: vapor d’água girando uma turbina que movimenta um gerador, produzindo assim energia.
Vantagens da energia nuclear: não causa efeito estufa ou chuva ácida e, além disso, o combustível que move as usinas nucleares, em geral o urânio, é abundante e bastam alguns quilos para gerar energia suficiente a um prédio de cinco andares. Ao contrário dos combustíveis fósseis usados em grande quantidade para gerar energia, e que emitem gases tóxicos.
Desvantagens: a principal desvantagem é a variedade de resíduos e materiais radioativos que as usinas nucleares produzem. Esse resíduo chamado de “lixo nuclear” precisa ser armazenado cuidadosamente, pois oferece grandes riscos de contaminação durante centenas de anos, os resíduos nucleares devem ser isolados em depósitos impermeáveis.
Energia nuclear em 2 minutos
Texto :
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
O que foi a Revolução Cubana?
A Revolução Cubana começou com a guerrilha liderada por Fidel Castro contra o ditador Fulgêncio Batista, apoiado pelo governo norte americano, e prosseguiu com a implementação de um governo revolucionário, que pouco mais tarde se alinharia com o socialismo soviético.
A primeira ação militar organizada contra Batista foi a invasão do Quartel da Moncada, em 26 de julho de 1953, onde encontravam-se presos políticos. Líder da iniciativa, Fidel Castro foi condenado a 15 anos de prisão, enquanto a maioria dos outros combatentes foi executada. Em seu julgamento, ficou célebre o discurso de Castroem defesa própria, no qual cravou a frase “a História me absolverá”. Libertado graças à pressão popular, ele se exilou no México, onde arregimentou voluntários para voltar à ilha, em 1956, a bordo do iate Granma, e tomar o poder. Entre os voluntários, estava o jovem médico Ernesto “Che” Guevara, que se tornou seu braço-direito.
Apesar da desvantagem numérica contra o exército cubano, mas contando com imenso apoio popular, os revolucionários pouco a pouco colecionaram vitórias contra o governo de Batista. De 1956 e 1958, vindo da Sierra Maestra, região de montanhas no leste da ilha, eles tomaram diversas cidades do país. Em 1º de janeiro de 1959, Fidel declarou vitória em um discurso em Santiago de Cuba. No mesmo dia, Batista abandona o país, deixando a capital, Havana, livre para os rebeldes liderados por Che Guevara e Camilo Cienfuegos.
Uma das primeiras medidas do governo revolucionário foi nacionalizar propriedades de empresas americanas, donas de cerca de 75% das terras férteis da ilha. Outras medidas urgentes foram a construção de casas populares em regime de cooperativa e um extenso plano de alfabetização.
Em 1º de maio de 1961, Cuba declarou-se oficialmente um governo socialista, o que lhe rendeu o apoio da União Soviética e fez da ilha um importante foco de tensão durante a Guerra Fria, graças à sua proximidade geográfica com os Estados Unidos. O momento histórico mais crítico foi a invasão, arquitetada pela CIA (Central de Inteligência Americana), da baía dos Porcos, em 1961. O plano era entrar em Cuba e destituir Fidel do poder – mas foi um grande fracasso.
Os Estados Unidos, então, iniciaram uma série de medidas diplomáticas contra Cuba, sendo a principal delas um embargo econômico que persiste até hoje. A CIA ainda planejou eliminar Fidel diversas vezes, falhando em todas.
Com a extinção da União Soviética, em 1989, Cuba perdeu sua principal fonte de apoio financeiro e entrou num período de grave crise econômica, enfrentando dois períodos de fome no início dos anos 1990. O país iniciou um lento processo de reforma. Para piorar, o embargo econômico foi reforçado em 1996 com a lei Helms-Burton, aprovada no governo de Bill Clinton, que estipulava sanções a empresas estrangeiras que tivessem negócios em Cuba. Atualmente, sob a presidência de Raul Castro, sucessor do irmão Fidel, e com a eleição de Barack Obama, existe a expectativa de que o processo de abertura da economia cubana se acelere.
Como funciona o embargo a Cuba?
O embargo é um bloqueio econômico dos EUA, aplicado desde 1962 como resposta à desapropriação de terras de empresas americanas na ilha. O objetivo das restrições (veja os principais exemplos no quadro abaixo) é asfixiar a economia de Cuba. Segundo o governo americano, isso ajudaria a “levar democracia aos cubanos” – se bem que, para alguns analistas, o embargo fortalece ainda mais a ditadura, que joga nos ombros dos EUA a responsabilidade por todos os males na ilha. De qualquer forma, as penas para americanos que violem as sanções são pesadas: até 10 anos de prisão e multas de US$ 1 milhão para corporações ou US$ 250 mil para cidadãos. Mesmo com tanto controle, os EUA são hoje o 3º maior exportador de produtos para Cuba, a maior parte alimentos e produtos agrícolas. “Isso foi fruto de um acordo humanitário, que desde o ano 2000 autoriza a entrada no país de itens de primeira necessidade, como alimentos e remédios”, afirma o historiador Luis Fernando Ayerbe, da Unesp, autor do livro Estados Unidos e América Latina: a Construção da Hegemonia. Se nos tempos de Guerra Fria (1945-1991) todo o mundo capitalista tinha alguma restrição a Cuba, hoje o embargo só é apoiado pelos aliados americanos mais próximos – na Assembléia Geral da ONU em 2007, apenas 4 dos 188 membros não votaram pela condenação às sanções: Israel, Palau, Ilhas Marshall e, claro, os EUA. Fidel renunciou ao poder, mas o governo Bush já disse que nada muda no embargo. Um afrouxamento só deve acontecer (se acontecer) em 2009, com o novo presidente.
Bloqueio americano impõe restrições tanto nos EUA quanto em Cuba.
NOS EUA
PROIBIDO
NAVIOS
Todo navio que passar por Cuba – mesmo que seja apenas uma escala rápida – não pode atracar nos EUA por 6 meses.
PRODUTOS CUBANOS
Produtos com qualquer matéria-prima cubana são barrados. Americanos não podem entrar nos EUA com charutos cubanos, por exemplo, mesmo que os comprem em outro país.
IMIGRANTES CUBANOS
O regime comunista proíbe as pessoas de deixar a ilha (a não ser em viagens oficiais, esportivas ou de estudo). Quem foge de barco para os EUA e é pego no mar pela guarda costeira americana é mandado de volta. Quem chega a terra firme sobrevive como ilegal.
LIBERADO
Livros, objetos de arte, filmes e afins podem ser transportados livremente de um país para outro. Cds e dvds virgens não entram nessa categoria.
EM CUBA
PROIBIDO
TURISTAS AMERICANOS
Entre 2004 e 2006, mais de 800 americanos foram punidos nos EUA por viajar ilegalmente a Cuba.
RESTRITO
PROFISSIONAIS AMERICANOS
Entre os americanos, só jornalistas, membros do governo em viagem oficial ou pesquisadores podem pisar na ilha.
DINHEIRO GANHO NOS EUA
A remessa de dólares para Cuba é permitida até US$ 300 a cada 3 meses – desde que a pessoa não tenha parentes em cargos do governo na ilha.
PARENTES
A visita a familiares diretos (marido ou mulher, pais, filhos, netos e avós) é limitada a 14 dias a cada 3 anos. Na ilha, o visitante só pode gastar até US$ 50 por dia.
PRESENTES
Um americano pode levar presentes para cubanos, mas apenas até o limite de US$ 200 por mês. Só pode alimentos, roupas, produtos hospitalares ou equipamento de pesca.
LIBERADO
MATERIAL CULTURAL, COMIDA E REMÉDIOS
Em 2007, o comércio dos itens permitidos movimentou cerca de US$ 600 milhões.
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