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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A UNIÃO EUROPEIA: DO SONHO À REALIDADE



ÍNDICE

Introdução 

Tratado de Roma: Nasce a União (CEE) 

Ampliações da união. 

a União hoje: seus símbolos. 

Europa: Tratados e Legislação. 

Instituições e Organismos. 

Conclusão. Opinião pessoal. 

Bibliografia 




Este trabalho trata de estudar o por que surgiu a necessidade de se unir entre os diferentes países da Europa, e o processo de formação e desenvolvimento desde quando só eram 6 países até os 27 que a compõem na atualidade.

Durante o século XX, produziram-se em menos de 30 anos duas guerras mundiais (1914 - 1918 e 1939 - 1945) cujo palco principal foi a Europa, ficando muitos de seus países totalmente arruinados economicamente e com consequências na população que perdurariam várias gerações.

A multidão de pequenos países europeus precisou da ajuda norte-americana (Plano Marshall) para poder ser reconstruído. Alguns líderes europeus deram-se conta, que era necessário se unir para poder concorrer com as grandes superpotências (EEUU, URSS e mais tarde, Japão) e superar as disputas entre vencedores e vencidos para que não voltasse a se repetir outra nova guerra mundial.

A União Europeia surgiu em princípio para dar resposta fundamentalmente no terreno econômico à concorrência com as superpotências. Assim nasceram a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA, 1950) e a União Europeia Ocidental (UEO, 1954) como aliança militar europeia.

Com o tempo demonstrou sua utilidade para avançar no desenvolvimento integral dos diferentes povos, e ajudou a mitigar as diferenças entre o que foi a Europa agrícola e subdesarrollada do Leste, e a Europa próspera e desenvolvida do Oeste, depois da queda do muro de Berlim o 9 de novembro de 1989, possibilitando a reunificação da Alemanha, e a integração na União dos diferentes países da Europa Central e do Leste.


2. Tratado de Roma: Nasce a União (CEE, 1957).


O 25 de Março, seis países (França, Alemanha, Itália, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo) assinam os Tratados de Roma que estabelecem a Comunidade Econômica Europeia, conhecida popularmente como Mercado Comum, e a Comunidade Europeia da Energia Atômica (EURATOM).

A segunda guerra mundial terminava fazia pouco e ainda existiam recelos entre os diferentes países. Em resposta à CEE, Inglaterra constituiu com outros países a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, 1960).

Em 1965 fundem-se a CECA, o EURATOM e a CEE. Em 1968 consegue-se um acordo histórico, pelo que a União Alfandegária, entra em vigor, se suprimindo os impostos entre os países membros e se adota um imposto comum para os produtos que vêm de terceiros países.

Para então, já se conta com uma Política Agrária Comum (PAC) ao se criar um mercado único para os produtos agrícolas e uma política de solidariedade financeira através do Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA). Também se conta com uma política comum em matéria econômica que reduz as margens de flutuação de suas moedas a um 2,25%.

Outros instrumentos fundamentais , são a Política de Pesca Comum (1976), o Fundo de Desenvolvimento Regional Europeu (FEDER, 1975), Banco Central Europeu (1998)…


3. Ampliações da União.


Em 1973, a Europa dos seis, passa a ser de nove, ao integrar-se nela Dinamarca, Irlanda e Reino Unido, após superar uma série de desconfianças e desavenças com França Norueguesa não entrou ao recusar seus cidadãos em referendo, a adesão à CEE.


Em 1981, Grécia consegue ser o décimo Estado da CEE.


Em 1986, Espanha e Portugal unem-se à CEE e convertem-se nos Estados onze e doze.


Em 1995, Áustria, Finlândia e Suécia ingressam como novos membros da União, convertendo na Europa dos Quinze.


Em 2004, concluiu o processo de adesão iniciado em 1998 por Chipre, Malta, Hungria, Polônia, república Checa, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia e Lituânia. É a Europa dos 25


Em 2007, Roménia e Bulgária conformam a atual EUROPA dos 27.





4. A União hoje: seus símbolos.


A bandeira europeia foi izada pela primeira vez em Bruxelas o 29 de maio de 1986. Seu fundo é azul e sobre ele, em círculo, há doze estrelas amarelas que representam os ideais de perfeição, plenitude e unidade.




No mesmo dia, soa o hino europeu (baseado na nona sinfonia de Beethoven - Hino à alegria). Não tem letra.





O 1 de janeiro de 1999, adota-se o Euro como moeda oficial.




O 30 de outubro de 2004, na mesma sala do Capitólio romano em que se tinha assinado o Tratado de Roma, os líderes europeus de todos os estados membros, assinaram a primeira Constituição Europeia da história.

O 9 de maio, é o dia da Europa, em memória do discurso pronunciado pelo então Ministro de Assuntos Exteriores Francês, Robert Schuman em 1950.

O lema da Europa é “UNIDOS NA DIVERSIDADE”.


5. Europa: Tratados e Legislação.


A União Europeia baseia-se no Estado de Direito. Isto significa que todas suas atividades se derivam dos tratados, lembrados voluntária e democraticamente por todos os Estados membros. Os tratados modificaram-se e posto ao dia para adaptar à evolução da sociedade. O mais recente, o projeto de Tratado pelo que se estabelece uma Constituição para a Europa, destinado a substituir todos os tratados existentes por um só texto, é o resultado do trabalho da Convenção sobre o futuro da Europa e de uma Conferência Intergubernamental (CIG).

A Constituição foi adotada pelos Chefes de Estado e de Governo no Conselho Europeu de Bruxelas do 17 e 18 de junho de 2004, e assinada em Roma o 29 de outubro de 2004. Depois da rejeição da Constituição Europeia por França e os Países Baixos em 2005, e após um período de reflexão de dois anos, o 23 de junho de 2007 os líderes da UE lembraram dar o mandato para uma nova ConferênciaIntergubernamental. Seu cometido será elaborar um novo Tratado para a Reforma Institucional antes de finais de 2007.


Os Tratados anteriores são:


TRATADO CONSTITUTIVO DA COMUNIDADE EUROPEIA DO CARVÃO E DO AÇO


O Tratado constitutivo da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), assinado o 18 de abril de 1951 em Paris, entrou em vigor o 23 de julho de 1952 e expirou o 23 de julho de 2002.


TRATADO DE ROMA


O Tratado de Roma, constitutivo da Comunidade Econômica Europeia (CEE), assinou-se nessa cidade o 25 de março de 1957 e entrou em vigor o 1 de janeiro de 1958. Sua assinatura coincidiu com a do Tratado constitutivo da Comunidade Europeia da Energia Atômica (URATOM), pelo que ambos são conhecidos conjuntamente como os “Tratados de Roma”.


TRATADO DE FUSÃO


O Tratado de fusão, assinado em Bruxelas o 8 de abril de 1965, entrou em vigor o 1 de julho de 1967. Estabeleceu uma só Comissão e um só Conselho para as três Comunidades Europeias então existentes.


ATA ÚNICA EUROPEIA


A Ata Única Europeia, assinada em Luxemburgo e Haia, entrou em vigor o 1 de julho de 1987. Introduziu as adaptações necessárias para completar o mercado interior.


TRATADO DE MAASTRICHT (UNIÃO EUROPEIA)


O Tratado da União Europeia, assinado em Maastricht o 7 de fevereiro de 1992, entrou em vigor o 1 de novembro de 1993. O Tratado de Maastricht mudou o nome de Comunidade “Econômica Europeia” pelo mais simples de Comunidade “Europeia”. Também introduziu novas formas de cooperação entre os governos dos Estados membros (por exemplo, em defesa e justiça e interior). Ao acrescentar esta cooperação intergubernamental ao sistema “comunitário” existente, o Tratado de Maastricht criou uma nova estrutura com três “pilares”, de natureza tanto econômica como política: é a denominada “União Europeia” (UE).


TRATADO DE AMSTERDÃ/AMSTERDÃ


O Tratado de Amsterdã/Amsterdã, assinado o 2 de outubro de 1997, entrou em vigor o 1 de maio de 1999. Modificou o texto e a numeração da Tratados UE e CE, estabelecendo a versão consolidada de ambos. Os artigos do Tratado da União Europeia passaram a designar-se mediante números em local de letras (À S).


TRATADO DE NIZA


O Tratado de Niza, assinado o 26 de fevereiro do 2001, entrou em vigor o 1 de fevereiro de 2003. Sobretudo, reformou as instituições para que a União pudesse funcionar eficazmente depois de sua ampliação a 25 Estados membros em 2004 e a 27 Estados membros em 2007. O Tratado de Niza, o antigo Tratado da UE e o Tratado CE foram fundidos em uma versão consolidada.


Os tratados fundacionales modificaram-se várias vezes, em especial com motivo do rendimento de novos Estados membros em 1973 (Dinamarca, Irlanda e Reino Unido), 1981 (Grécia), 1986 (Espanha e Portugal), 1995 (Áustria, Finlândia e Suécia), 2004 (Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia e República Checa) e 2007 (Bulgária e Roménia). 


Baseando nos Tratados, as instituições da UE podem adotar legislação que depois é aplicada pelos Estados membros. Para ver os textos completos da legislação da UE, pode ser consultado EUR-Lex, o portal legislativo da União Europeia. Só dão fé os atos publicados no Diário Oficial (EUR-Lex).


6. Instituições e Organismos.


A União Europeia (UE) não é uma federação como os Estados Unidos, nem uma mera organização de cooperação entre governos, como as Nações Unidas. Em realidade, a UE é única. Os países que constituem a UE (seus “Estados membros”) seguem sendo nações soberanas independentes, mas compartilham sua soberania para ser mais fortes e ter uma influência mundial que nenhum deles poderia exercer individualmente.


Compartilhar a soberania significa, na prática, que os Estados membros delegan alguns de seus poderesdecisorios nas instituições comuns criadas por eles para poder tomar democraticamente e a nível europeu decisões sobre assuntos específicos de interesse conjunto.


No processo decisorio da UE de modo geral, e no procedimento de codecisión designadamente intervêm três instituições principais:


1.- O PARLAMENTO EUROPEU (PE), que representa aos cidadãos da UE e é eleito diretamente por eles;


2.- O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, que representa aos Estados membros;


3.- A COMISSÃO EUROPEIA, que defende os interesses da União em seu conjunto.


Este `triângulo institucional' elabora as políticas e leis que se aplicam na UE. Em princípio, a Comissão propõe as novas normas, mas são o Parlamento e o Conselho os que as adotam.


Outras duas instituições desempenham um papel vital:


4.- O TRIBUNAL DE JUSTIÇA vai pelo cumprimento da legislação europeia.


5.- O TRIBUNAL DE CONTAS controla o financiamento das atividades da União.


Os poderes e responsabilidades destas instituições estabelecem-se nos tratados, nos que se baseiam todas as atividades da UE. Os tratados também estabelecem as normas e procedimentos que seguem as instituições da UE. Os tratados são lembrados pelos Presidentes e/ou os primeiros-ministro de todos os países da UE, e são ratificados por seus Parlamentos.


Além das instituições, a UE conta com diversos organismos que se ocupam de âmbitos especializados:


O Comitê Econômico e Social europeu representa à sociedade civil, os patronos e os empregados;


O Comitê das Regiões representa às autoridades regionais e locais;


O Banco Europeu de Investimentos financia projetos de investimento da UE e ajuda às pequenas empresas através do Fundo Europeu de Investimentos;


O Banco Central Europeus responsável da política monetária europeia;


O Defensor do Povo europeu pesquisa as denúncias dos cidadãos sobre o mau gerenciamento das instituições e organismos da UE;


O Supervisor Europeu de Proteção de Dados protege a intimidem dos dados pessoais dos cidadãos;


O Escritório de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias publica informação sobre a UE;


O Escritório de Seleção de Pessoal das Comunidades Europeias contrata ao pessoal das instituições da UE e outros organismos;


A missão da Escola Europeia de Administração é oferecer formação em áreas concretas para o pessoal da UE.


Ademais, criaram-se, órgãos especializados para determinados âmbitos técnicos, cientistas ou de gerenciamento.


7. Opinião pessoal.


A realização deste trabalho fez-me ver o difícil que foi que todos os países se ponham de acordo em tantos aspetos. Sobretudo quando uns países (Alemanha, França, Inglaterra) têm que contribuir bem mais dinheiro do que recebem (Espanha, Portugal e os últimos países membros).

No ano passado foi o 50 aniversário do início da criação da União Europeia (Comunidade Econômica Europeia) e chama-me a atenção, que Europa, que ficava totalmente destruída na 2ª Guerra Mundial. Hoje, @cincuenta anos depois, está ao nível das grandes superpotências como EEUU e Japão.

vi também como quando nasceu o Euro, o dólar era mais forte que este, agora, um euro equivale quase a um dólar e médio.

Por outra parte, Espanha foi uma grande beneficiada do pertence à União. Graças ao dinheiro da Europa financiaram-se o 40% das estradas de via dupla, aeroportos, programa Erasmus de intercâmbio de estudantes e subvenções agrícolas (PAC), etc.

Gostei de gostado o trabalho porque permitiu-me rastrear por Internet todo o referente à União, seu governo e seus membros, destacando várias personagens espanholas:

Josep Borrell; presidente do parlamento Europeu.

Javier Solana; é o Secretário Geral do Conselho da União Europeia desde outubro de 1999. Este cargo leva aparejado o de Alto Representante para a Política Exterior e de Segurança Comum, cargo que se conhece popularmente como «Senhor PESC» (em inglês Mr. Pesc). Com este cargo converteu-se na principal cara da diplomacia da União Europeia, conquanto a Comissão Europeia conta com uma carteira adicional de relacionamentos exteriores.



8. Bibliografia.


Livro de Ciências Sociais DÊMOS 3 (A. Albet e outros), Vicens Vive

www.vicensvives.es

Wikipédia, enciclopédia on-line.

Grande Enciclopédia Universal do Mundo

Historiasiglo20.org

Buscador de imagens Google.

Diferença entre economia de mercado e economia planificada



Veja as definições e diferenças entre economia de mercado e economia planificada e entenda como os governos atuam e regulam cada uma delas.
A economia é um assunto amplo que envolve vários estudos, o qual faz a sua complexidade e terminologia extensa. Economia de mercado e economia planificada são definições onde usualmente surgem questionamentos e confusão. Cada uma delas mostra um lado diferente e com situações distintas. Veja aqui como entender melhor a diferença entre economia de mercado e economia planificada:

Economia de Mercado

A economia de mercado está presente na maioria das vezes nos países ocidentais. Representa um sistema capitalista e com maior poder econômico. Sua característica é marcante pelo fato do Estado não interferir muito em relações comerciais e industriais. Isso se deve ao grande consumo de produtos industrializados, seja ele de qualquer finalidade ou tipo. Ou seja, o mercado se auto regula e atende as suas necessidades e aos seus beneficiários e clientes. Também resulta no crescimento de maiores números de empresas privadas e de comercialização de serviços e bens. Fabricas, empresas e lojas são privadas, gerando renda á população, cenário onde geralmente o Estado não interfere de forma ativa. Resumindo, quem cuida do mercado em si são os próprios empresários e comerciantes, o Estado tem uma participação nesse mercado, coletando impostos, definindo regras gerais para a economia, especialmente no equilíbrio e na livre competição entre as empresas.

Economia Planificada

A economia planificada está presente em países como China (já não tão assim hoje em dia), Coréia do Norte e Cuba. A economia planificada é quando o Estado interfere nos assuntos comerciais de um país, decidindo assuntos como produção e planificação dessa produção. Por coincidência, esse tipo de economia existe mais em países que são representados por um ditador. Um exemplo: um país com 15 milhões de habitantes, o Estado decide produzir então 15 milhões de celulares. Isso gera pesquisa e muita estatística. Essa é uma das formas de regular o mercado e “moldar” conforme os perfis da sociedade. Com isso, a maioria das empresas instaladas e funcionários são do Estado. Existe também um controle de mercado e de mercadorias que entram a um país ou região. Para que isso aconteça é preciso uma extensa fiscalização da mercadoria.
Podemos então concluir que uma das principais diferenças entre economia de mercado e economia planificada se resume em como está regulada a atividade econômica e produtiva por parte do Estado. Se o Estado toma uma posição  intervencionista pode se tratar de uma economia planificada em quanto se o Estado só controla e coleta impostos a atividade econômica, estaria se referindo a uma economia de mercado, onde o mercado se auto regula.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mapa da origem dos alimentos. De onde vêm o coco, a banana e a manga?Curte um mapa? Ama hortifrutis? Quer ficar mais sabido? Essa é para você.


Curte um mapa? Ama hortifrútis? Quer ficar mais sabido? Essa é para você.

Estou fazendo um curso interessantíssimo, O Complexo Ato de Comer na Atualidade, com a professora Isabella Callia, no SESC Bela Vista. Na última aula, ela mostrou uma série de mapas ilustrando a origem histórica dos alimentos comuns, e as rotas que eles tomaram para chegar até as nossas geladeiras.

E veja você, fenícios, romanos e portugueses, entre outros colonizadores e mercadores, acabaram com o meu bairrismo alimentar. A manga é nativa do Brasil? Errou. Mas a banana... Fuén. E o coco, vai? Gongo!  Respostas corretas: manga, banana e coco são nativos da Ásia.

O que é nativo de onde?
Agora, pimenta, cacau, mandioca, e abóbora são nossos, e hoje em dia, reinam em cozinhas pelo mundo afora. As legendas do mapa estão em inglês, mas ele é bem ilustrado e dá para ter uma ideia.



 
I Seminário de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Pós FANESE "Novos desafios da Gestão Ambiental e Sustentabilidade na atualidade"

I Seminário de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Pós Fanese, com o tema "Novos desafios da Gestão Ambiental e Sustentabilidade na atualidade"


Programação:

Dia 20/02/2016

8:30 Café da manhã e credenciamento
9:00 às 11:00 Palestra com Genival Nunes - Professor Universitário, Consultor, foi Diretor Presidente da ADEMA-SE. Mais de trinta anos de militância na aérea ambiental,como um dos fundadores da ASPAM (associação sergipana de proteção ambiental) ,a primeira ONG (organização civil não governamental) do estado de Sergipe no inicio da década de oitenta. Fundador do Instituto Sócio Ambiental Acauã no final da década de noventa sendo essa uma OSCIP (Organização civil de interesse publico)
11:00 às 11:30 Espaço para perguntas
11:30 às 13:30 Almoço
13:40 Palestra com Maria de Fátima Mendonça - é educadora social, professora universitária, graduada em Administradora de Empresas, com Especialização em Gestão Social para o Desenvolvimento. Trabalha no Sistema PETROBRAS há mais de 20 anos.
15h - Apresentação de trabalhos

Evento gratuito aberto aos alunos da Fanese e comunidade!

Certificado de 10h



Local: Auditório da FANESE - Campus Edgar Freitas no bairro Santo Antônio

Contato: gposgraduacao@fanese.edu.br

Faça sua inscrição gratuita! Preencha o formulário abaixo!  Vagas limitadas! 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016




Formação dos Solos – Pedogênese



O solo é a camada superficial da crosta terrestre composta basicamente de minerais provenientes da degradação das rochas e de material orgânico de origem vegetal e animal. O processo de origem dos solos é chamado depedogênese.

Todo o processo de formação do solo começa com a desagregação e a decomposição de rochas. Em contato com a atmosfera, as rochas têm sua composição química e suas características físicas alteradas pela ação do calor do sol, da água das chuvas, dos ventos e de outros fatores ambientais. Dizemos em outras palavras, que as rochas sofrem intemperismos físicos e químicos.

Com a ação dos intemperismos, as rochas são reduzidas a pequenos fragmentos, formando um material solto, que pode servir de habitat para microrganismos, plantas e pequenos animais. Então, esses seres vivos, à medida que completam seu ciclo de vida, vão sendo decompostos, dando origem ao húmus, camada de matéria orgânica do solo.


Simultaneamente, os minerais mais vulneráveis ao intemperismo se transformam em argila, que pode ser conduzida de uma região para outra através das águas das chuvas infiltradas naquela porção de terra.

Assim, a ação de uma série de processos químicos, físicos e biológicos começa a dar forma ao solo, que se organiza numa sequência de camadas de diferentes aspectos e composições. Essas camadas sobrepostas recebem o nome de horizontes do solo, e o conjunto de horizontes, por sua vez, dão origem ao perfil do solo. Quando o solo é bem desenvolvido, seu perfil apresenta, pelo menos, 4 tipos diferentes de horizontes.

Fatores que determinam a formação dos solos

Clima – a umidade e a variação de temperatura interferem na intensidade e na velocidade dos intemperismos das rochas, bem como na distribuição de matéria orgânica e mineral nos perfis dos solos. Em regiões de clima quente e úmido, a ação do intemperismos é muito mais intensa e rápida, uma vez que o aumento da temperatura acelera a velocidade das reações químicas (que provocam a decomposição das rochas). A umidade é um fator importante, também, porque a água reage com os minerais, dando origem a ácidos, que provocam a corrosão das rochas.

Material de origem – A rocha que dá origem ao solo é chamada de rocha matriz. Em condições climáticas idênticas, cada tipo de rocha origina um tipo diferente de solo, o que varia de acordo com a sua constituição. Os solos derivados do arenito, por exemplo, são mais arenosos.









Regionalização Norte-Sul


regionalização norte-sul foi elaborada para designar a atual conjuntura socioeconômica internacional, em substituição à antiga divisão do mundo em países de 1º, 2º e 3º mundo.
Nessa antiga divisão, o 1º mundo era composto pelas nações capitalistas desenvolvidas, caracterizadas pelo elevado PIB e pelas melhores condições de vida das populações; o 2º mundo era composto pelas nações socialistas, alinhadas à União Soviética e que se caracterizavam pelo alto grau de estatização de sua economia; já o 3º mundo era formado pelas nações subdesenvolvidas, em especial aqueles países que se declaravam como “não alinhados”, ou seja, que não tomavam partido em favor de nenhum dos dois grandes polos mundiais: EUA e URSS.
Com o fim do segundo mundo e os sucessivos processos de independência da África, que culminaram no aparecimento de novas nações extremamente pobres, a divisão entre os três mundos tornou-se obsoleta.
Considerando que a maior parte dos países subdesenvolvidos se encontra no sul e os desenvolvidos, no norte, criou-se a divisão norte-sul. Entretanto, conforme podemos observar no mapa abaixo, essa divisão não representa a divisão do mundo conforme o ordenamento cartográfico dos hemisférios norte e sul.
A regionalização do mundo entre os países do Norte desenvolvido (azul) e do Sul subdesenvolvido (vermelho)
A regionalização do mundo entre os países do Norte desenvolvido (azul) e do Sul subdesenvolvido (vermelho)
Os países do Norte são caracterizados pelo elevado Produto Interno Bruto (PIB) e pelas condições históricas de poder e acúmulo de riquezas. São representados, em geral, pelos Estados Unidos, União Europeia e Japão. Apesar das boas condições econômicas, nesses países também existem desigualdades sociais e pessoas em condições de acentuada pobreza.
Os países do sul apresentam as maiores taxas de pobreza, violência e problemas sociais do planeta. Sua situação de dependência econômica se deve aos processos de colonização, imperialismo e neocolonização impostos pelas nações consideradas desenvolvidas. Entre os países do sul, existem aqueles países chamados “emergentes” ou em desenvolvimento, são os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os Tigres Asiáticos e o México.







GEOLOGIA - RESUMO


ESTRUTURA INTERNA DA TERRA: A estrutura interna da Terra é composta pelas seguintes camadas: litosfera, manto e núcleo central. A litosfera é um revestimento pouco espesso, que corresponde apenas a 1% da massa da Terra. O manto é a camada onde se originam os fenômenos geológicos como os vulcões e terremotos. O núcleo central (também chamado de NIFE), corresponde à camada mais interna da Terra.

ROCHAS: As rochas são formadas pela agregação natural de diferentes minerais. De acordo com sua origem, as rochas são classificadas como: magmáticas ou ígneas, sedimentares e metamórficas. As rochas magmáticas constituem a maior parte da crosta terrestre e, subdividem-se em: rochas magmáticas extrusivas e rochas magmáticas intrusivas. As rochas magmáticas extrusivas resultam de materiais provenientes do manto, que se resfriam e solidificam na superfície. As rochas magmáticas intrusivas são formadas quando ocorre o resfriamento e solidificação de materiais provenientes do manto antes de atingirem a superfície. Como exemplo de rochas extrusivas temos o basalto e, de rochas intrusivas temos como exemplo, o granito. As rochas sedimentares são formadas pela compactação de materiais resultantes da erosão de rochas mais antigas. Como exemplos de rochas sedimentares temos a areia, o calcário e o arenito. As rochas metamórficas são resultantes de transformações causadas pela ação da pressão e temperatura sobre as rochas sedimentares e magmáticas. Como exemplo de rochas metamórficas temos o mármore.

ESTRUTURA GEOLÓGICA: A estrutura geológica está diretamente relacionada a ação dos seguintes agentes internos: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos. Em alguns casos, tais agentes também são responsáveis pela modificação do relevo. A estrutura geológica da Terra é composta por: escudos cristalinos, dobramentos modernos e bacias sedimentares. Os escudos cristalinos correspondem às estruturas geológicas mais antigas; portanto, são as que mais sofreram a ação dos processos erosivos e, consequentemente, apresentam baixas altitudes. No Brasil, o Escudo das Guianas e o Escudo Brasileiro são exemplos desse tipo de estrutura geológica. As áreas de escudos são ricas em recursos minerais. As bacias sedimentares formaram-se em decorrência do processo de erosão ocorrido nos escudos, que resultou no acúmulo de sedimentos nas áreas de depressões. As bacias sedimentares também são áreas que abrigam importantes recursos minerais. No Brasil, temos os seguintes exemplos de bacias sedimentares: Bacia Amazônica, Bacia do Meio- Norte, Bacia do São Francisco e Bacia do Pantanal. Os dobramentos modernos constituem as estruturas geológicas mais recentes e, formaram-se pela ação das forças internas da Terra. Os dobramentos modernos deram origem às mais altas cadeias de montanhas da Terra, como por exemplo, o Himalaia, os Alpes, os Pirineus, a Cordilheira dos Andes e as Montanhas Rochosas.