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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

 


Questões 2 EM e ADM

1 - Assinale a opção que apresenta uma diferença entre a abordagem keynesiana e a abordagem clássica em relação à política fiscal.

 

A) A abordagem keynesiana enfatiza a necessidade de intervenção do governo na economia por meio de gastos públicos para estimular a demanda agregada, enquanto a abordagem clássica defende a ideia de que a economia se autorregula e que o governo deve manter um papel mínimo em relação a ela.

B) Ambas as abordagens concordam que o governo deve aumentar os impostos para reduzir o déficit fiscal.

C) Tanto a abordagem keynesiana quanto a abordagem clássica defendem o uso exclusivo de políticas monetárias para estabilizar a economia.

D) A abordagem clássica apoia fortemente a ideia de que o governo deve intervir na economia por meio de programas de bem-estar social, enquanto a abordagem keynesiana se concentra principalmente em investimentos em infraestrutura.

E) A abordagem keynesiana e a abordagem clássica concordam que o déficit fiscal é sempre prejudicial para a economia.

 

Justifique

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2 - Assinale a afirmação que melhor descreve uma característica-chave do modelo Keynesiano:

 

A) O modelo Keynesiano enfatiza a importância da livre concorrência e da auto-regulação dos mercados para alcançar o pleno emprego.

B) No modelo Keynesiano, as flutuações na atividade econômica são principalmente devido a mudanças na oferta agregada de bens e serviços.

C) Uma característica central do modelo Keynesiano é a ênfase na intervenção governamental para corrigir falhas de mercado e promover o pleno emprego.

D) Segundo o modelo Keynesiano, os preços e salários são flexíveis e se ajustam rapidamente para equilibrar a demanda e a oferta na economia.

E) O modelo Keynesiano postula que o consumo e o investimento são impulsionados principalmente pela expectativa de lucros das empresas.

 

Justifique

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3 - Em conhecido trecho da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, Keynes expõe as dificuldades de se estabilizarem as taxas de juros de mercado em situações de crise.

 

Um aumento da taxa monetária de juros retarda a produção de riquezas em todos os ramos em que ela é elástica, sem estimular a produção da moeda (que, por hipótese, é perfeitamente inelástica). A taxa monetária de juros, determinando o nível de todas as demais taxas de juros de mercadorias, refreia o investimento para produzir essas mercadorias, sem poder estimular o investimento necessário para produzir moeda que, por hipótese, não pode ser produzida [...]. Quer isso dizer que o desemprego aumenta porque as pessoas querem a Lua; os homens não podem conseguir emprego quando o objeto de seus desejos (isto é, o dinheiro) é uma coisa que não se produz e cuja demanda não pode ser facilmente contida. O único remédio consiste em persuadir o público de que Lua e queijo verde são praticamente a mesma coisa, e a fazer funcionar uma fábrica de queijo verde (isto é, um Banco Central) sob o controle do poder público.

 KEYNES, J. M. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Nova Cultural, 1996, p.229. Adaptado.

 No trecho mencionado, Keynes reconhece o papel do Banco Central na estabilização da economia nos períodos que se seguem às crises monetário-financeiras. Apesar disso, o autor não viveu para testemunhar as políticas monetárias não convencionais, como as taxas de juros nominais próximas de zero (Zero Lower Bound) e as políticas de afrouxamento monetário (Quantitative Easing - QE), adotadas pelo Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve Bank - FED) e pelo Banco Central Europeu, nos anos imediatamente após a crise financeira global de 2008.

 

Com respeito ao QE, o principal objetivo do FED e do Banco Central Europeu, alinhado com a concepção de Keynes sobre a determinação das taxas de juros, foi:

 

A) reduzir a demanda de moeda para fins especulativos, mediante venda expressiva de títulos de médio e longo prazos nos mercados financeiros, forçando a redução de seus preços e a consequente queda das taxas de juros.

B) reduzir a demanda de moeda para fins especulativos, mediante compras expressivas de títulos de médio e longo prazos nos mercados financeiros, forçando o aumento de seus preços e a consequente queda das taxas de juros.

C) aumentar a oferta monetária e promover a redução da demanda de moeda para transações.

D) aumentar os spreads entre as taxas de juros de longo prazo e as taxas de juros de curto prazo.

E) aumentar as taxas de juros de curto prazo, alinhando-as às taxas de juros de longo prazo.

 

Justifique

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quinta-feira, 22 de agosto de 2024



 Sites e Ferramentas:

  • Google Earth: Permite explorar mapas em alta resolução e visualizar diferentes camadas de informações (clima, vegetação, relevo).
  • Climate-Data.org: Oferece dados climáticos detalhados de diversas localidades do mundo.
  • World Wildlife Fund (WWF): Disponibiliza mapas e informações sobre biomas e conservação da natureza.
  • Atlas Escola: Contém mapas temáticos sobre diversos assuntos, incluindo clima e vegetação.
Atividade : 

  • Escolha de um país: Cada aluno escolherá um país, um da Europa e outro da Oceania.
  • Pesquisa individual: Utilizando os recursos disponíveis, o aluno deverá pesquisar sobre:
    • Clima: Quais são os tipos de clima predominantes? Quais são as temperaturas médias, índices pluviométricos e estações do ano?
    • Vegetação: Quais são os principais tipos de vegetação? Como as plantas se adaptam ao clima?
    • Relação entre clima e vegetação: Como o clima influencia o tipo de vegetação presente? Existem exceções?
  • Análise e reflexão: Com base nas informações coletadas, o aluno deverá responder às seguintes perguntas:
    • Questão 1: Se você fosse plantar um jardim no país escolhido, quais plantas seriam mais adequadas ao clima local? Por quê? 
    • Questão 2: Como as mudanças climáticas podem afetar a vegetação do país escolhido? Quais seriam as possíveis consequências para a população local? 
    • Questão 3: Compare o país escolhido com outro país do mesmo continente. Quais são as principais diferenças e semelhanças em relação ao clima e à vegetação? Quais fatores podem explicar essas diferenças? 
  • Apresentação individual: O aluno deverá preparar uma breve apresentação oral ou escrita, utilizando mapas, gráficos e imagens para ilustrar suas respostas.
  • segunda-feira, 3 de junho de 2024

    LINK PARA O QUESTIONÁRIO DO PASSE

    Gostaríamos de relembrar a seguinte orientação para aplicação dos questionários de clima e socioeconômico:

     

     
    Para respondê-los, os alunos irão acessar o Portal SESI Educação, no botão específico do PASSE. Caso haja alguma dificuldade para acessar o Portal, há a opção de entrar pelo seguinte link da Educat: https://exams-sesi-avaliacao-2022.didatti.net.br/. O usuário e senha é o CPF do aluno sem ponto, sem traços e sem espaços.

    segunda-feira, 19 de março de 2018


    O desmanche soviético

    No Natal de 1991, a crise do bloco socialista provocava o desmembramento da União Soviética, colocando um ponto final na Guerra Fria.


    No dia 25 de dezembro de 1991, a icônica bandeira vermelha com a foice e o martelo da União Soviética (URSS) tremulou pela última vez no alto do Kremlin, a sede do governo. Ela deu lugar à bandeira tricolor da Rússia, o novo país que acabava de nascer com o desmembramento de 15 repúblicas que formavam a URSS. O ato simbólico foi precedido pela renúncia do presidente Mikhail Gorbatchov, oficializada em um pronunciamento de 12 minutos em rede nacional. “Somos herdeiros de uma grande civilização e agora depende de cada um de nós que ela renasça para uma nova vida moderna e digna”, bradou o ex-líder soviético. O tom ufanista do discurso contrastava com as incertezas diante das transformações econômicas e políticas em curso. O desafio, afinal, não era dos mais simples: a maior nação comunista deixava de existir, e a Rússia entrava em um árduo processo de transição ao sistema capitalista.


    Guerra Fria

    A URSS surgiu em 1922 após um longo processo revolucionário, iniciado em 1917, que sepultou a monarquia russa (o czarismo) e deu origem à primeira nação comunista do mundo. Na II Guerra Mundial (1939-1945), ao lado de Estados Unidos (EUA), França e Reino Unido, os soviéticos exerceram papel crucial para derrotar as forças do eixo nazifascista, liderado por Alemanha, Itália e Japão.

    Ao final do conflito, a URSS e os EUA emergiram como as duas maiores potências mundiais nos campos econômico, político e militar. A Guerra Fria caracterizou-se por uma disputa predominantemente no campo ideológico, com o planeta dividido em dois blocos: o mundo capitalista, liderado pelos EUA, e o socialista, encabeçado pela URSS. As duas potências procuravam cooptar as demais nações do planeta a integrar suas esferas de influência político-econômicas (capitalista ou socialista). A URSS projetou-se principalmente sobre o Leste Europeu, estimulando a instalação do socialismo nos países que havia libertado do jugo nazista, como Tchecoslováquia e Hungria.

    Apesar de EUA e URSS não entrarem em um confronto militar direto, os conflitos indiretos foram frequentes. A Guerra da Coreia (1950-1953), por exemplo, foi iniciada por causa da invasão da Coreia do Sul, capitalista, pela Coreia do Norte, socialista. Episódios como a Revolução Cubana (1959) e a Guerra do Vietnã(1959-1975) também revelaram momentos de tensão, colocando as duas potências em lados opostos.

    Outra consequência do mundo bipolar foi a intensificação da corrida armamentista – com elevados investimentos na ampliação do arsenal nuclear – e a corrida espacial – acirrada competição tecnológica que culminou com a chegada do norte-americano Neil Armstrong à Lua, em 1969.

    Glasnost e perestroika

    Os esforços promovidos com as corridas armamentista e aeroespacial começam a cobrar o seu preço a partir da década de 1970. A URSS atravessou uma grave crise de alimentos, devido à realocação dos investimentos financeiros para as atividades militares. Como as demandas internas não eram atendidas e a produtividade era baixa, a insatisfação popular com o regime crescia a cada dia. O esforço de guerra decorrente da invasão do Afeganistão pelos soviéticos, entre 1979 e 1989, enfraqueceu ainda mais a economia.

    Em meio ao agravamento da crise, Mikhail Gorbatchov assumiu o poder em 1985, com uma proposta de governo baseada em duas reformas: glasnost e perestroika. Por meio da glasnost (transparência), o governo tentava dissociar-se da noção de Estado onipresente e permitindo maior liberdade de expressão, ainda que com restrições. Tornar os mecanismos de decisão política mais transparentes à população era essencial para a estabilização do governo, composto por instituições extremamente burocráticas e maculado por décadas de corrupção. Gorbatchov também melhorou as relações com os EUA e assinou acordos para frear a corrida armamentista.

    A perestroika (reestruturação) representava a tentativa de recuperação econômica, com a transição para uma economia de mercado. Para que fosse retomado o crescimento, houve estímulo à abertura do mercado nacional, com a instalação de empresas estrangeiras e a formulação de planos de produção independentes para as indústrias, fortalecendo a iniciativa privada. A diminuição dos investimentos no setor de defesa também possibilitou concentrar as receitas na recuperação econômica e social. As medidas, no entanto, não foram suficientes para reabilitar a URSS.

    Efeito dominó

    Paralelamente, no final dos anos 1980, movimentos pró-democracia ganhavam força no Leste Europeu. O Muro de Berlim, que dividia a cidade alemã entre as esferas de influência socialista e capitalista, veio abaixo em novembro de 1989, marcando o início do processo de reunificação da Alemanha e a extinção do modelo socialista. Os movimentos populares no Leste Europeu, em sua maioria, não encontraram grandes impedimentos e conseguiram derrubar os governos. Há o retorno do pluripartidarismo e da democracia, que sinalizam o início da transição ao regime capitalista.

    Com o desdobramento dos movimentos de desintegração no bloco socialista, o governo perdeu o controle da situação. Insatisfeitos com os rumos do país, aliados próximos a Gorbatchov e líderes militares comunistas arquitetaram um golpe em agosto de 1991. De férias na região da Crimeia, o governante foi capturado e mantido prisioneiro por três dias. Os responsáveis foram presos e o líder soviético voltou ao poder. Mas o retorno foi apenas provisório. Diante da pressão, o Parlamento acabou votando pela dissolução da URSS em setembro. Gorbatchov renunciou no Natal daquele ano, e a potência soviética deixava de existir.

    A desintegração do bloco soviético deu origem a 15 países e à criação da Comunidade dos Estados independentes (CEI) – um fórum de coordenação política e econômica sob liderança da Rússia. Com o fim da Guerra Fria, tem início a chamada Nova Ordem Mundial. Ela se caracteriza pela intensificação do processo de integração econômica e pela abertura dos mercados a partir do fenômeno da globalização. Sem um rival à altura, os EUA consolidaram sua supremacia e firmaram-se como a única potência global.

    *Publicado originalmente no GUIA DO ESTUDANTE Atualidades Vestibular + Enem – 2º semestre 2016

    quinta-feira, 24 de agosto de 2017

    ESQUERDA E DIREITA: OS MITOS EM TORNO DOS EIXOS POLÍTICOS




    ESQUERDA E DIREITA: O QUE DIZEM HISTÓRIA E TEORIA?




    DIREITA E ESQUERDA: VALORES INDIVIDUAIS E COLETIVOS




    COMO ESQUERDA E DIREITA SE DIFERENCIAM NA ECONOMIA?




    Nota: este conteúdo foi extraído e adaptado do Livro Urgente da Política BrasileiraBaixe agora mesmo o eBook gratuito para ficar por dentro dos principais conceitos da política! 

    Publicado originalmente em 10 de janeiro de 2017.